Edição 9 - Port - Amazônia - Brazil

O silêncio dentro do Teatro Amazonas é diferente de

qualquer outro. É um silêncio denso de expectativa, pesado

com a memória de um século de aplausos, impregnado

pelo cheiro de veludo carmesim, madeira polida e ouro

envelhecido. As luzes diminuem, o murmúrio da plateia se

aquieta e, no vazio acústico perfeito, esperamos a primeira

nota de um violino. Em vez disso, o que rasga o ar é a flauta

líquida e impossivelmente pura do uirapuru.

A VOZ DA

FLORESTA ECOA

NO TEATRO

AMAZONAS

T e a t r o A m a z o n a s