O silêncio dentro do Teatro Amazonas é diferente de
qualquer outro. É um silêncio denso de expectativa, pesado
com a memória de um século de aplausos, impregnado
pelo cheiro de veludo carmesim, madeira polida e ouro
envelhecido. As luzes diminuem, o murmúrio da plateia se
aquieta e, no vazio acústico perfeito, esperamos a primeira
nota de um violino. Em vez disso, o que rasga o ar é a flauta
líquida e impossivelmente pura do uirapuru.
A VOZ DA
FLORESTA ECOA
NO TEATRO
AMAZONAS
T e a t r o A m a z o n a s