Há uma tensão controlada nessa obra. O fundo escuro que envolve a
onça parece expandir seu silêncio. A ausência de olhos voltados ao leitor
desafia o hábito da contemplação frontal. É uma onça que não posa,
não performa — segue em frente. E nesse gesto simples, Amanda
inaugura um novo capítulo em sua trajetória: a arte como caminho, não
como vitrine.