Assim, sua criação sobre o Teatro Amazonas se revela como uma arca de memórias
que navega no agora. É um manifesto visual que nos convida a olhar principalmente
para dentro, pois, como afirma a artista, “você só consegue mudar o mundo se você
mudar internamente primeiro”. A imponência da cena nos faz sentir pequenos para,
então, compreendermos a grandeza de nosso papel no universo de coexistir. Mais do
que uma homenagem, a obra é um portal. Um lugar onde o concreto se curva diante
das lendas, e onde a arte, nas mãos de Simone Momente, floresce com a alma da
floresta: livre, diversa, imponente e eterna.