Edição 9 - Port - Amazônia - Brazil

Não há na sua obra discurso panfletário. O

que existe é respeito, encantamento e

silêncio.

Cada

pincelada

parece

uma

oferenda à mata, um gesto de humildade

diante do que não se pode medir nem

dominar.

Ao

transformar

a

onça

em

símbolo, Armando reconhece que símbolos

não se esgotam — apenas se multiplicam

em interpretações.

Entre o Coronel e o Artista, venceu o

homem que ousou olhar com outros olhos.

Que deixou a trincheira para caminhar

desarmado pela alma da floresta. E que

agora nos convida a fazer o mesmo. Porque

há perguntas que só a arte é capaz de

formular. E há olhares — como os da onça

de Armando — que nunca deixam de vigiar.

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