Não há na sua obra discurso panfletário. O
que existe é respeito, encantamento e
silêncio.
Cada
pincelada
parece
uma
oferenda à mata, um gesto de humildade
diante do que não se pode medir nem
dominar.
Ao
transformar
a
onça
em
símbolo, Armando reconhece que símbolos
não se esgotam — apenas se multiplicam
em interpretações.
Entre o Coronel e o Artista, venceu o
homem que ousou olhar com outros olhos.
Que deixou a trincheira para caminhar
desarmado pela alma da floresta. E que
agora nos convida a fazer o mesmo. Porque
há perguntas que só a arte é capaz de
formular. E há olhares — como os da onça
de Armando — que nunca deixam de vigiar.
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