Nesse vasto campo de criação, Marcelo surge como o intérprete, o condutor dessa energia
em movimento. Não um retrato biográfico, mas a essência de um artista que viaja pelo
mundo não apenas em busca de inspiração, mas para se sintonizar com as diferentes
vibrações que alimentam esse fluxo criativo. Ele é o engenheiro que entende a estrutura por
trás da energia, o poeta que traduz o sentimento em símbolos visuais, o artista que faz da
tela o mapa dessa evolução constante.
Na pintura de Marcelo Côrtes Fernandes, o mundo não é um lugar a ser entendido, mas um
mistério a ser habitado. Seus quadros são portais. Seus dragões, oráculos. Suas marés,
espelhos. E seu gesto — esse gesto que vem da alma — é um convite silencioso para que,
enfim, também nós deixemos escorrer tudo aquilo que nunca conseguimos dizer.
Instagram: @marcelocortesfernandes
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