A alegria verdadeira não grita — ela pulsa.
Está na curva de um traço inesperado, no amarelo que invade sem
pedir licença, no caos harmônico das formas que dançam sobre a
tela.
Alegria é arquitetura da emoção: tem alicerces na memória, janelas
abertas para o afeto e cores que não pedem permissão para existir.
É estado de presença, mas também de liberdade — liberdade de criar,
de sentir, de reinventar o cotidiano.
Há vilas inteiras construídas com essa matéria sutil.
E algumas, como “Vila Alegre”, encontram morada na arte.