Inspirada
na
lendária
Sinhá
Olímpia — figura folclórica das
ladeiras de Ouro Preto — a obra
revisita, com delicadeza e ironia,
o universo feminino atravessado
por
memória,
teatralidade
resistência. A bengala dos anos
60 conduz o olhar por camadas
de tempo, enquanto os adereços
evocam
o
espírito
livre
performático dessa personagem
que, entre histórias inventadas e
verdades
escondidas,
fez
da
cidade seu palco e da oralidade,
seu legado.